Nas costas dos cidadãos, o Parlamento Europeu aprovou um relatório iniciativa no passado dia 3 de Maio que prevê a criação de listas transnacionais. Esta circunscrição permitiria aos cidadãos da União Europeia eleger 28 deputados europeus em listas transacionais. Assim, para além de votarem nos seus partidos nacionais, votariam ainda em candidatos apontados pelas famílias políticas europeias.
O CDS PP em boa hora, através do seu eurodeputado e Presidente Nuno Melo, votou contra. Condenamos este sentido maioritário e apelamos ao Conselho Europeu que barre esta ideia que representa apenas uma ilusão democrática.
“Na verdade, a admitir-se as listas transnacionais, abre-se um leque a uma representatividade desenraizada, sem ligação às realidades nacionais afastados das pessoas, determinada pelos diretórios dos grupos políticos europeus.” Francisco Camacho, Presidente da JP, no artigo da Visão.
No dia mundial da língua portuguesa, acreditamos que o contributo para uma UE melhor não é através da sua centralização, mas da subsidariedade e respeito pelas realidades nacionais. E, para nós portugueses, não podemos admitir uma união em que a representação do povo e da língua portuguesa seria posta em causa.