O voto aos 16 anos não é solução

O tema da alteração da idade mínima de voto voltou a estar em cima da mesa como um dos temas da revisão constitucional. 

A Juventude Popular não faltou ao debate e o Presidente Francisco Camacho participou no programa Causa Própria, da Rádio Observador, num debate sobre o tema.

“Quando discutimos a questão da emancipação ou o alargamento do direito de voto aos 16 ou 17 anos um dos argumentos que tem sido apresentado é que esta é uma boa forma de criar hábitos nas novas gerações no exercício do direito de voto e que consequentemente vão participar mais na causa pública, nos grandes temas sociais. Quando falamos disto é importante ver também a realidade noutros casos. E o que é que aconteceu talvez nos dois casos mais relevantes e com experiência mais sólida de voto aos 16 e 17 anos, o caso do Brasil e o caso da Áustria?

No caso do Brasil esta realidade existe desde 88 e, enfim, nem no curto prazo funcionou. Não houve uma maior participação, não diminuiu a abstenção. 

No caso austríaco, que é mais comparável com o caso português (enfim, um estado de direito democrático, uma democracia europeia ocidental) esta realidade já existe há dez anos. O caso austríaco revela-nos também que não houve uma participação é um aumento significativo do envolvimento das novas gerações.”

Link para podcast: https://observador.pt/programas/causa-pr-pria/voto-deve-ser-alargado-aos-maiores-de-16-anos/

Num artigo de opinião no Jornal Expresso, Francisco Camacho explicou ainda que o voto aos 16 anos é uma polémica estéril, que não serve para resolver problemas e é um tema meramente populista. Para a Juventude Popular, o mais importante é aumentar a efetiva participação dos jovens na política e isso não se consegue com o mero direito ao voto.

Link para artigo: https://expresso.pt/opiniao/2022-11-28-Voto-aos-16-anos-e-poeira-para-distrair-novas-geracoes-e45955d2https://www.instagram.com/p/ClhU3LKr0ah/?utm_source=ig_web_copy_link

Conhece os 6 motivos: